GEOGRAFIA DE GÉNERO E SEXUALIDADES
Coordenadores:
Comissão Científica:
As geografias de género e sexualidades ainda se encontram numa posição marginal nas geografias espanholas e portuguesas. Algo que não deixa de ser questionável caso consideremos a dinâmica e destaque internacional que se verifica nas referidas áreas, sendo uma das mais dinâmicas da Geografia, em particular ao nível da geografia social e cultural. Nas geografias ibéricas, o número de investigadora/es ainda é reduzido, o mesmo sucedendo com os projetos e grupos de trabalho, publicações (em particular em revistas nacionais), bem como espaço ao nível do ensino e formação avançada. Assim sendo, e para além de querer ser um espaço onde se discutam trabalhos atualmente em curso, esta sessão temática tem como objetivos gerais debater as Geografias de Género e Sexualidades no Estado Espanhol e em Portugal, quer ao nível da sua história e atual situação, das abordagens epistemológicas e metodológicas, dos temas e problemáticas, bem como das relações com a restante academia e com outras geografias, desde as dos países anglófonas às de África e da América latina.
As propostas de comunicações poderão abordar, entre outros, os seguintes temas:
- História e situação atual: os contextos e relações de poder que marcaram os primeiros tempos das geografias de género e sexualidades; as continuidades e ruturas ao nível de epistemologias e estratégias metodológicas; as ausências e invisibilidades de vozes e grupos sociais as produções de discursos e conhecimentos hegemónicos na academia.
- Epistemologias - academia e ativismo: questionar algumas dicotomias, como sejam aquelas que opõem o pessoal e o político, o público e o privado, ou o subjetivo e o objetivo; a posicionalidade do/a investigador/a, o carácter situado, corporizado e parcial de todo o conhecimento e aos contextos e relações de poder presentes na sua produção; a procura de “dar uma voz ativa” e visibilidade a identidades e grupos sociais excluídos das formas de conhecimento hegemónicos.
- Contextos territoriais, situados e relacionais - Conhecimento e Ativismo: importância dos contextos históricos, linguísticos e territoriais na relação entre academia e movimentos feministas, LGBT e/ou Queer.
- Caminhos futuros: potencialidades das geografias de género e sexualidades para a crítica e renovação da epistemologia e metodologia da geografia.
- Relação com outras geografias: influências e relações de poder envolvidas nas partilhas de conhecimento; a questão das línguas e suas hegemonias, como é o caso do inglês, e o seu papel ao nível da publicação em revistas e na participação de conferências, em particular num contexto atual de maior competitividade e mercadorização na academia.
Coordenadores:
- Nuno Rodrigues (ISCTE)
- Eduarda Ferreira (e-GEO, FCSH, UNL)
- Paulo Jorge Viera (CEG, IGOT, UL)
- Maria Rodó-de-Zárate (Universitat Autònoma de Barcelona)
Comissão Científica:
- Maria Rodó-de-Zárate (Universitat Autònoma de Barcelona)
- Maria Dolors Garcia Ramon (Universitat Autònoma de Barcelona)
- Maria Prats (Universitat Autònoma de Barcelona)
- Mireia Baylina (Universitat Autònoma de Barcelona)
- Anna Ortiz (Universitat Autònoma de Barcelona)
- Rosa Cerarols (Universitat Autònoma de Barcelona)
- Xosé Santos Solla (Universidad de Santiago de Compostela)
- Eduarda Ferreira (Universidade Nova de Lisboa)
- Paulo Jorge Viera (Universidade de Lisboa)
- Nuno Rodrigues (ISCTE-IUL)
- Claudete Moreira (Universidade de Coimbra)
- Catarina Nadais (Universidade de Coimbra)
- Maria João Silva (Instituto Politécnico do Porto)
- Margarida Queirós (Universidade de Lisboa)
- João Sarmento (Universidade do Minho)
- Joseli Silva (Universidade Estadual de Ponta Grossa)
As geografias de género e sexualidades ainda se encontram numa posição marginal nas geografias espanholas e portuguesas. Algo que não deixa de ser questionável caso consideremos a dinâmica e destaque internacional que se verifica nas referidas áreas, sendo uma das mais dinâmicas da Geografia, em particular ao nível da geografia social e cultural. Nas geografias ibéricas, o número de investigadora/es ainda é reduzido, o mesmo sucedendo com os projetos e grupos de trabalho, publicações (em particular em revistas nacionais), bem como espaço ao nível do ensino e formação avançada. Assim sendo, e para além de querer ser um espaço onde se discutam trabalhos atualmente em curso, esta sessão temática tem como objetivos gerais debater as Geografias de Género e Sexualidades no Estado Espanhol e em Portugal, quer ao nível da sua história e atual situação, das abordagens epistemológicas e metodológicas, dos temas e problemáticas, bem como das relações com a restante academia e com outras geografias, desde as dos países anglófonas às de África e da América latina.
As propostas de comunicações poderão abordar, entre outros, os seguintes temas:
- História e situação atual: os contextos e relações de poder que marcaram os primeiros tempos das geografias de género e sexualidades; as continuidades e ruturas ao nível de epistemologias e estratégias metodológicas; as ausências e invisibilidades de vozes e grupos sociais as produções de discursos e conhecimentos hegemónicos na academia.
- Epistemologias - academia e ativismo: questionar algumas dicotomias, como sejam aquelas que opõem o pessoal e o político, o público e o privado, ou o subjetivo e o objetivo; a posicionalidade do/a investigador/a, o carácter situado, corporizado e parcial de todo o conhecimento e aos contextos e relações de poder presentes na sua produção; a procura de “dar uma voz ativa” e visibilidade a identidades e grupos sociais excluídos das formas de conhecimento hegemónicos.
- Contextos territoriais, situados e relacionais - Conhecimento e Ativismo: importância dos contextos históricos, linguísticos e territoriais na relação entre academia e movimentos feministas, LGBT e/ou Queer.
- Caminhos futuros: potencialidades das geografias de género e sexualidades para a crítica e renovação da epistemologia e metodologia da geografia.
- Relação com outras geografias: influências e relações de poder envolvidas nas partilhas de conhecimento; a questão das línguas e suas hegemonias, como é o caso do inglês, e o seu papel ao nível da publicação em revistas e na participação de conferências, em particular num contexto atual de maior competitividade e mercadorização na academia.