Geografias do risco: ações em performances na emergência de intensidades espaciais
Duração do Workshop:
n.d
Número limite de inscritos:
n.d
Responsável pelo Workshop:
Juliana Soares Bom Tempo
Objetivos: Cartografar as geografias colocadas em risco na criação, produção e execussão de ações em performances, que mobilizam signos territorializados e produzam a emergência de intensidades espaciais.
Conteúdos:
Nos territórios instituídos das artes, a performance art muitas vezes se alia ao ue não é reconhecido como arte, a exemplo dos ready-mades de Marcel Duchamp, atribuindo a ações e a objetos cotidianos uma proposição artística. Artistas como Joseph Beyes[1] e Marina Abramovic[2] transitam com obras que mobilizam a própria arte, trazendo problemas tanto ao fazer artístico, quanto aos modos de vida correntes.
As performances atuam em espaços não estabelecidos como artísticos, como a rua, a casa, a cidade; ou mesmo em campos já destinados às artes como galerias. Em todo caso, tais ações – sejam em espaços da vida comum, sejam em museus, teatros ou galerias – intervêm em signos e imagens fixadas pelo cotidiano, que compõem as formas de viver dominantes, fazendo com que arte e vida se conjuguem em uma zona de indiscernibilidade.
Seria ali, na criação, produção e execução de uma performance um “quando” tempo-espacial para a emergência em uma clínica poética?
Frente a isso, trabalhar-se-á com quatro elementos-indicadores de uma clínica poética.
1 – O risco.
Toda germinação, toda criação, todo discurso imprevisto dentro de um sistema de códigos, territórios e sentidos preestabelecidos passa, necessariamente, por uma zona de risco ao colocar em jogo as estabilizações já empreendidas.
2 – A mobilização dos signos.
Nos operadores de uma ação performativa, uma aposta nas fraturas dos signos fixados por uma cultura que pressupõe as relações, as espacialidades, as significações e os encontros de forma apriorística.
3 – A carne.
Não o corpo, pois este já pressupõe uma organização, sim a carne. A culturalização dos corpos humanos cria as organizações relacionas intra e entre corpos. Da medicina ao sex-shop os corpos são, geográfica e historicamente, duramente territorializados e sedimentados em significações.
4 – A educação dos afetos.
Uma educação passa por uma relação entre signos em busca do que não se sabe a priori. Uma buscar que se permite entrar em derivas, fazer-se de modo nômade, sem garantias de onde aportar. Uma abertura para aumentar o poder de afetar e ser afetado.
Plano do wokshop ou descrição do workshop:
1 - Abordar e apresentar imagens e concepções ligadas à Performance Art e os elementos-indicadores de uma Clínica Poética.
2 - Criar, produzir e executar pequenas ações em performances e propor espaços de execução possíveis.
3 - Analisar se as ações em performance, atuaram na emergência de intensidades espaciais e se seriam um “quando” de uma clínica poética.
4 – Criar algum tipo de cartografia de intensidades espaciais: fotografias, vídeos, texto, desenhos, ações.
Duração do Workshop:
n.d
Número limite de inscritos:
n.d
Responsável pelo Workshop:
Juliana Soares Bom Tempo
Objetivos: Cartografar as geografias colocadas em risco na criação, produção e execussão de ações em performances, que mobilizam signos territorializados e produzam a emergência de intensidades espaciais.
Conteúdos:
Nos territórios instituídos das artes, a performance art muitas vezes se alia ao ue não é reconhecido como arte, a exemplo dos ready-mades de Marcel Duchamp, atribuindo a ações e a objetos cotidianos uma proposição artística. Artistas como Joseph Beyes[1] e Marina Abramovic[2] transitam com obras que mobilizam a própria arte, trazendo problemas tanto ao fazer artístico, quanto aos modos de vida correntes.
As performances atuam em espaços não estabelecidos como artísticos, como a rua, a casa, a cidade; ou mesmo em campos já destinados às artes como galerias. Em todo caso, tais ações – sejam em espaços da vida comum, sejam em museus, teatros ou galerias – intervêm em signos e imagens fixadas pelo cotidiano, que compõem as formas de viver dominantes, fazendo com que arte e vida se conjuguem em uma zona de indiscernibilidade.
Seria ali, na criação, produção e execução de uma performance um “quando” tempo-espacial para a emergência em uma clínica poética?
Frente a isso, trabalhar-se-á com quatro elementos-indicadores de uma clínica poética.
1 – O risco.
Toda germinação, toda criação, todo discurso imprevisto dentro de um sistema de códigos, territórios e sentidos preestabelecidos passa, necessariamente, por uma zona de risco ao colocar em jogo as estabilizações já empreendidas.
2 – A mobilização dos signos.
Nos operadores de uma ação performativa, uma aposta nas fraturas dos signos fixados por uma cultura que pressupõe as relações, as espacialidades, as significações e os encontros de forma apriorística.
3 – A carne.
Não o corpo, pois este já pressupõe uma organização, sim a carne. A culturalização dos corpos humanos cria as organizações relacionas intra e entre corpos. Da medicina ao sex-shop os corpos são, geográfica e historicamente, duramente territorializados e sedimentados em significações.
4 – A educação dos afetos.
Uma educação passa por uma relação entre signos em busca do que não se sabe a priori. Uma buscar que se permite entrar em derivas, fazer-se de modo nômade, sem garantias de onde aportar. Uma abertura para aumentar o poder de afetar e ser afetado.
Plano do wokshop ou descrição do workshop:
1 - Abordar e apresentar imagens e concepções ligadas à Performance Art e os elementos-indicadores de uma Clínica Poética.
2 - Criar, produzir e executar pequenas ações em performances e propor espaços de execução possíveis.
3 - Analisar se as ações em performance, atuaram na emergência de intensidades espaciais e se seriam um “quando” de uma clínica poética.
4 – Criar algum tipo de cartografia de intensidades espaciais: fotografias, vídeos, texto, desenhos, ações.