PAISAGEM, PATRIMÓNIO E MEMÓRIA
Coordenadores:
O território e a paisagem, enquanto espaços humanizados, conservam uma “memória” dos processos que os construíram. Eles são o resultado dinâmico da relação entre um meio físico “disponibilizado” e a sua apropriação por parte das comunidades humanos aí residentes, ou que aí residiram. É nesta condição que podem, e devem, ser olhados como fazendo parte do património das sociedades humanas. E se os estudamos como partes integrantes do património cultural e tecnológico, é porque esse estudo contribui, por um lado, para compreender o que neles aconteceu e acontece, e, por outro, para fornecer elementos de leitura e de ação àqueles que neles pretendem intervir. Ao conceito de património estão adjacentes os conceitos de herança, de identidade cultural e de riqueza a querer valorizar. É isto que pretendemos, ao propormos o território e a paisagem como património: incentivar os geógrafos a refleti-los como um património que se herda, que tem uma identidade (por certo construída de diferentes realidades e com diferentes estratégias ao longo do tempo), cuja preservação (ou mudança) é um desafio para a ciência.
Coordenadores:
- Francisco Costa (DGEO-UMinho)
- António Campar de Almeida (Departamento de Geografia – UC)
- Pilar Paneque Salgado (Universidad Pablo Olavide)
O território e a paisagem, enquanto espaços humanizados, conservam uma “memória” dos processos que os construíram. Eles são o resultado dinâmico da relação entre um meio físico “disponibilizado” e a sua apropriação por parte das comunidades humanos aí residentes, ou que aí residiram. É nesta condição que podem, e devem, ser olhados como fazendo parte do património das sociedades humanas. E se os estudamos como partes integrantes do património cultural e tecnológico, é porque esse estudo contribui, por um lado, para compreender o que neles aconteceu e acontece, e, por outro, para fornecer elementos de leitura e de ação àqueles que neles pretendem intervir. Ao conceito de património estão adjacentes os conceitos de herança, de identidade cultural e de riqueza a querer valorizar. É isto que pretendemos, ao propormos o território e a paisagem como património: incentivar os geógrafos a refleti-los como um património que se herda, que tem uma identidade (por certo construída de diferentes realidades e com diferentes estratégias ao longo do tempo), cuja preservação (ou mudança) é um desafio para a ciência.